. RASCUNHOS: saídos do forno /. POEMAS: MUSA
Escorre ao longe o murmúrio do mar
faço-lhe confidências dum grito agudo de desespero
eco ressonante da despedida num porto
que teceu amar agora memória,
uivo de dor ao vazio
de não poder traçar em forma
o sorriso que beijou
as feridas de lágrima em sal
olhos de água que choro
tenho o teu cheiro de mulher
o transformo em sombra
que me abraçe deitado
perpetuando essa valsa
que adormece nessa morte lenta
desse não ter que te sinta
embriago-me na mensagem
que ficou perpetuada
Na chegada do silêncio
delinio uma mais carícia
à luz da vela e no aconchego do lápis
que escreve para não esquartejar
Fico alquebrado minha ninfa
que acolhes esta semente tímida
e amo-te que perca
essa morte do que foi
agora crisálida dum futuro
verbo amar fluindo.
faço-lhe confidências dum grito agudo de desespero
eco ressonante da despedida num porto
que teceu amar agora memória,
uivo de dor ao vazio
de não poder traçar em forma
o sorriso que beijou
as feridas de lágrima em sal
olhos de água que choro
tenho o teu cheiro de mulher
o transformo em sombra
que me abraçe deitado
perpetuando essa valsa
que adormece nessa morte lenta
desse não ter que te sinta
embriago-me na mensagem
que ficou perpetuada
Na chegada do silêncio
delinio uma mais carícia
à luz da vela e no aconchego do lápis
que escreve para não esquartejar
Fico alquebrado minha ninfa
que acolhes esta semente tímida
e amo-te que perca
essa morte do que foi
agora crisálida dum futuro
verbo amar fluindo.
A espuma que fica na areia quando a onda retorna à massa uniforme e azul, de onde parecia querer separar-se.
ResponderEliminarGosto deste desenho.
parabéns!