. SALAZAR - palavra que estala
Palavra que estala, palavra que ecoa, eco, eco... eco. Partiu-se
Partiu-se e levantam-se as hordes com trejeitos torcidos de expressões enraivecidas ou embevecidas. Têm baba no canto dos beiços e ainda se nota o timbre do espasmo daquele estertor que não pôde evitar ser desmascarado.
O Orador disse em voz já não voz alta, é silhueta assim, nem sequer contorno de figura patriarcal.
E o povo aceitou. A pescadinha de rabo na boca. Um ciclo, uma cadeia entre senhor e vassalo.
A televisão é senhora e o espectador é vassalo.
Já dizia assim a filosofia que paira na cultura deste povo, que a bem ou a mal arrasta tudo por uma voz nem sequer delineada.
Será o espasmo dos órfãos? Daqueles que não têm porque não existe figura fraterna?
É mesmo.
O constructo da nossa sociedade é de mãe cadela desnaturada, ou pai alcoólico bruto, ou avó obstrusa velha do restelo. O bom da família, bom, esse morreu ou há-de morrer como o Sebastião. Porque os bons, não desfasando a boa e de costumes filosofia religiosa, esses serão sempre os mártires crucificados. E para que tal não seja esquecido, fundamental é colocar-se um crucifixo em ponto nevrálgico da moradia, ou mesmo instituição.
Sem pais nem mães que têm os portugueses como entidade benévola?
Cago-me para a imagem do português e cago-me no português. Que ninguém me diga o que é ser-se português ou terão um inimigo à frente dos olhos.
E porra, muita porra para o Que os media dizem, porque na realidade, só podem jogar de tal forma porque existe uma pescadinha... de rabo na boca. Português vassalo, português senhor.
... e algures
numa passado distante, a história ainda não existia, nem tão pouco a proto-história. Existia o mito transmitido de geração em geração, boca em boca, fundamentava-se pela cultura como prova indelével dos alicerces da fundação de um povo.
A notícia transformou-se em realidade por vontade do leitor.
Recriam-se lutas entre arquétipos em ringue, figuras "imensas" não fusionáveis entre si. Tal rito serve como estruturação sociológica e psíquica, como ordem nas mentes individuais e colectivas.
O presente é encarado como o renascimento do passado e o futuro a vitória de um dos arquétipos que por sua vez será posta à prova num próximo combate. Ad eterno.
Tudo isto não seria grave se não fosse o reflexo da ambição nacional, e quando digo ambição digo paradoxalmente o consentimento de, que em gíria, não poderia ser mais afoito ao lema: "Quem cala, consente".
Contudo, poder-se-ia dizer que nada disto interessa e que nada releva. No entanto, não pude deixar de ter sentido algo quando descobri que a utilização de uma hipótetica mentalidade geral, poderá servir de trunfo ou estratégia para uma eventual proclamação duma realidade ainda não emergente.
Cacofonias funcionais em sociedade, temo-las como quem respira oxigénio, no entanto, por mais que se rebata, por mais que se esmiuçe, por mais que se negue, por mais que se tente contornar, lá estão elas, aneurismas ou tumores duma massa alimentada tradicionalmente pela dualidade entre esses dois elementos indispensáveis um ao outro, até mesmo, a sua Simbiose.
Inscrição, parafraseando José Gil, não existe. Existe sim um turvo sentido de existência ausente de acto, presente num mundo quase onírico, manobrada pelos cordéis de alguma entidade abstracta.
O mente ou alma do indíviduo é assim uma folha de papel branca, ou um recepiente vazio prestes a ser escrito ou cheio.
Os longos anos de anti-incongruente educação (inflamada pela irracionalidade emotiva histórica) são como a folha branca, inscrita agora, com o buril rasgado da figura entidade - A Tv, que já não é um bicho nem tem cascos - molda o conhecimento geral.
E estripa-se a Tv, e estripa-se o mediatismo, estripam-se os ossos do salazar, do álvaro cunhal, do pessoa, deles todos.
Guerra civil
Anarquia social.
E a Europa manda-nos à fava
e vivem-se guerrinhas contra espectros, contra o passado
e morrem ou caducam "miles" à custa das guerrinhas
perecem os rebentos desse desabrochar que suspirou de axfixia.
Vão à merda
Partiu-se e levantam-se as hordes com trejeitos torcidos de expressões enraivecidas ou embevecidas. Têm baba no canto dos beiços e ainda se nota o timbre do espasmo daquele estertor que não pôde evitar ser desmascarado.
O Orador disse em voz já não voz alta, é silhueta assim, nem sequer contorno de figura patriarcal.
E o povo aceitou. A pescadinha de rabo na boca. Um ciclo, uma cadeia entre senhor e vassalo.
A televisão é senhora e o espectador é vassalo.
Já dizia assim a filosofia que paira na cultura deste povo, que a bem ou a mal arrasta tudo por uma voz nem sequer delineada.
Será o espasmo dos órfãos? Daqueles que não têm porque não existe figura fraterna?
É mesmo.
O constructo da nossa sociedade é de mãe cadela desnaturada, ou pai alcoólico bruto, ou avó obstrusa velha do restelo. O bom da família, bom, esse morreu ou há-de morrer como o Sebastião. Porque os bons, não desfasando a boa e de costumes filosofia religiosa, esses serão sempre os mártires crucificados. E para que tal não seja esquecido, fundamental é colocar-se um crucifixo em ponto nevrálgico da moradia, ou mesmo instituição.
Sem pais nem mães que têm os portugueses como entidade benévola?
Cago-me para a imagem do português e cago-me no português. Que ninguém me diga o que é ser-se português ou terão um inimigo à frente dos olhos.
E porra, muita porra para o Que os media dizem, porque na realidade, só podem jogar de tal forma porque existe uma pescadinha... de rabo na boca. Português vassalo, português senhor.
... e algures
numa passado distante, a história ainda não existia, nem tão pouco a proto-história. Existia o mito transmitido de geração em geração, boca em boca, fundamentava-se pela cultura como prova indelével dos alicerces da fundação de um povo.
A notícia transformou-se em realidade por vontade do leitor.
Recriam-se lutas entre arquétipos em ringue, figuras "imensas" não fusionáveis entre si. Tal rito serve como estruturação sociológica e psíquica, como ordem nas mentes individuais e colectivas.
O presente é encarado como o renascimento do passado e o futuro a vitória de um dos arquétipos que por sua vez será posta à prova num próximo combate. Ad eterno.
Tudo isto não seria grave se não fosse o reflexo da ambição nacional, e quando digo ambição digo paradoxalmente o consentimento de, que em gíria, não poderia ser mais afoito ao lema: "Quem cala, consente".
Contudo, poder-se-ia dizer que nada disto interessa e que nada releva. No entanto, não pude deixar de ter sentido algo quando descobri que a utilização de uma hipótetica mentalidade geral, poderá servir de trunfo ou estratégia para uma eventual proclamação duma realidade ainda não emergente.
Cacofonias funcionais em sociedade, temo-las como quem respira oxigénio, no entanto, por mais que se rebata, por mais que se esmiuçe, por mais que se negue, por mais que se tente contornar, lá estão elas, aneurismas ou tumores duma massa alimentada tradicionalmente pela dualidade entre esses dois elementos indispensáveis um ao outro, até mesmo, a sua Simbiose.
Inscrição, parafraseando José Gil, não existe. Existe sim um turvo sentido de existência ausente de acto, presente num mundo quase onírico, manobrada pelos cordéis de alguma entidade abstracta.
O mente ou alma do indíviduo é assim uma folha de papel branca, ou um recepiente vazio prestes a ser escrito ou cheio.
Os longos anos de anti-incongruente educação (inflamada pela irracionalidade emotiva histórica) são como a folha branca, inscrita agora, com o buril rasgado da figura entidade - A Tv, que já não é um bicho nem tem cascos - molda o conhecimento geral.
E estripa-se a Tv, e estripa-se o mediatismo, estripam-se os ossos do salazar, do álvaro cunhal, do pessoa, deles todos.
Guerra civil
Anarquia social.
E a Europa manda-nos à fava
e vivem-se guerrinhas contra espectros, contra o passado
e morrem ou caducam "miles" à custa das guerrinhas
perecem os rebentos desse desabrochar que suspirou de axfixia.
Vão à merda
Um bom artigo meu Amigo...
ResponderEliminarUm abraço
Zé tomés já chegaste a conclusão que os média esgotaram todos os temas , o pais ,os portugueses,vassalos,senhores,cagar
ResponderEliminarjá caguei muito . Agora faço o copy paste das incoerencias e das mentiras escarrapachadas nos mass media.Aquecimento global e um milhão de sobreiros plantados não sei onde como vi em rodapé para ficarmos bem iludidos com a merda dos mass media. Opá isso já é fruta que já cheira mal. Tão Mal que enterram mortos como gente grande e desenterram mortos e lembranças de um povo envelhecido à procura de reorganização. Em casa onde não há pão e todos tem razão, é que o pessoal gosta do Fado triste e não do Fado corridinho de ser alegre com copos ou sem copos .
Coisas positivas uma se calhar num mês. isto é de rir a gargalhada e continuar a ter bom senso e sal na comida. Pergunta a um puto de 15 anos se sabe quem é o salazar? caralho o qué? já estou como o José Mario Branco, que se foda o pais! o que eu quero é ser feliz.
chama-me de reaccionário , mas nunca fomos um Pais rico e pensamos que o somos . ahahhahahahhahahahaha estamos é mal habituados. e toca a gamar que isso faz parte da nossa educação. Em terra de cegos quem tem olho é rei, mas este ditado tende acabar graças a não sei quem.
Zé tomés fonte de estudo cultura? que é isso man o pessoal esta é doido. ter direitos a e deveres é que é o caralho da cena.
já não existem colonias e os cotas não querem aceitar que isso já acabou e que as reformas e mais reformas e empregos e empregos estabilidade só no tempo da outra senhora. O que agrada a todos são as multinacionais e os chineses que a puta de bruxelas nem mexe um palito para por os seus povos unidos a trabalhar.recessão economica se calhar tivemos sempre ..... Zé tomés respira fundo e caga bem para isto tudo e sê Portugues filho do mundo . O resto é palha para quem não quer ver que estamos a mudar. O rumo não é hoje sera daqui a 10 anos.
Um abraço e gostei do teu artigo.
Foda-se os mass media e os programas da manhã da sic e da tvi que atrofiam qualquer mente.
Fora com as noticias curtas porque há tempo para ler um bom artigo.