A Emergência - Paradigmas

Aqueles que são escravizados ou dominados sentir-se-ão inevitavelmente insatisfeitos ou rebeliosos pela sua condição?


Um homem que conheceu a verdadeira liberdade admitirá que lha tirem? Poderá ele se nunca a perdeu compreender aquele que nunca a teve?


Para aquele que nunca viveu sem ser na escravidão ou subordinação, qual será o seu conceito de liberdade ou felicidade? Poderá ele prescindir da estrutura com a qual sempre conviveu?

Comentários

  1. O cinema tem alguns filmes que filosofam sobre esta questão. Por um lado, "Spartacus" (Kubrick), que é todo "trespassado" pela temática da liberdade/escravatura.

    E muitas personagens se interrogam sobre o conceito de liberdade, começando por Spartacus, continuando em Crixus, intensificando-se no escravo negro abatido na arena e acabando na figura interpretada por Jean Simmons.

    Numa belíssima película com Burt Lancaster no protagonista, como presidiário, encontramos um detido veterano (responsável pela distribuição de livros) que não conseguiu adpatar-se à liberdade exterior.

    Luís Graça

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  2. vivas amigo

    citei uma frase de Maslow aquando da sua construção da hierarquia das necessidades do ser humano. Segundo ele, os estímulos advém de necessidaes satisfeitas que fazem emergir novos objectivos a alcançar, por conseguinte, o surgimento de novas necessidades em patamares superiores.

    A sua filosofia social incide especialmente nas necessidaes básicas que devam ser imperiosamente satisfeitas. Ao estarem inibidas ou insatisfeitas fica-se num vórtex, numa neurose obcecada por uma satisfação primordial insatisfeita - um cérebro preenchido pela preocupação em compensar algo fundamentalmente carenciado.

    Os povos tiranizados são manipulados desta forma, e a emergência não desabrocha.

    Lembrei-me do como a Alegoria da Caverna de Platão é moderna.

    Abraço

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