Forte texto! Há momentos únicos quando a maldita da realidade se transforma "propositadamente" em metáfora concreta, como na fantástica aparição do animal rastejante - cobra. Tenho algumas história similares com o IEFP, com as devidas variantes dos assuntos em questão. Sendo caso por vezes para abordagens estapafúrdias, na tentativa de explicar tudo e coisa nenhuma, com raciocínio de que - a vida não é perfeita -, a quem foram sugerir tal pensamento. Vindo de quem está sentado comoda e confortadamente na vidinha de um ordenado fixo, causa enorme perplexidade tal perspectiva. IEFP muita das vezes desempenha, numa dita legalidade, o papel camuflado de fornecer trabalho precário (sob a forma legal) satisfazendo o apetite voraz de alguns, por meio sustenta vidinhas e respectivas festinhas de quem não tem escrúpulos de aproveitar dos que assim dão muito em troca de pouco ou quase nada, e são deste modo exemplo de grande avaliação de mérito, quando só sabem tratar quem se entrega sem grande reservas como lesmas e mentecaptos que não sabem fazer vinte coisas ao mesmo tempo, mas vão adular e balujar quem lhes avaliam o mérito com aquilo outros fizeram. Como por vezes fui dizendo para o bom sucesso de alguns nesta sociedade é preciso estes tristes descartáveis. E por pensar assim percebi como isto tudo fui perfeitamente congeminado com este fim, lendo A vida Fragmentada de Zygmunt Bauman, ajuda a compreender isso mesmo, no caso a me refiro a descartáveis é visto como os dispensáveis. (substitui o comentário anterior por este)
de certa maneira escrever este texto manteve-me mais lúcido e com mais força para enfrentar o IEFP (o que acabei por sair mais victorioso do que derrotado - se bem que ainda não me deram o diploma do curso...) Abraço
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ResponderEliminarForte texto!
ResponderEliminarHá momentos únicos quando a maldita da realidade se transforma "propositadamente" em metáfora concreta, como na fantástica aparição do animal rastejante - cobra.
Tenho algumas história similares com o IEFP, com as devidas variantes dos assuntos em questão. Sendo caso por vezes para abordagens estapafúrdias, na tentativa de explicar tudo e coisa nenhuma, com raciocínio de que - a vida não é perfeita -, a quem foram sugerir tal pensamento. Vindo de quem está sentado comoda e confortadamente na vidinha de um ordenado fixo, causa enorme perplexidade tal perspectiva.
IEFP muita das vezes desempenha, numa dita legalidade, o papel camuflado de fornecer trabalho precário (sob a forma legal) satisfazendo o apetite voraz de alguns, por meio sustenta vidinhas e respectivas festinhas de quem não tem escrúpulos de aproveitar dos que assim dão muito em troca de pouco ou quase nada, e são deste modo exemplo de grande avaliação de mérito, quando só sabem tratar quem se entrega sem grande reservas como lesmas e mentecaptos que não sabem fazer vinte coisas ao mesmo tempo, mas vão adular e balujar quem lhes avaliam o mérito com aquilo outros fizeram.
Como por vezes fui dizendo para o bom sucesso de alguns nesta sociedade é preciso estes tristes descartáveis. E por pensar assim percebi como isto tudo fui perfeitamente congeminado com este fim, lendo A vida Fragmentada de Zygmunt Bauman, ajuda a compreender isso mesmo, no caso a me refiro a descartáveis é visto como os dispensáveis.
(substitui o comentário anterior por este)
de certa maneira escrever este texto manteve-me mais lúcido e com mais força para enfrentar o IEFP (o que acabei por sair mais victorioso do que derrotado - se bem que ainda não me deram o diploma do curso...) Abraço
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