Onde estão no Japão?...
(Help Japan by James White.)
...o arsenal ultra-tecnológico contra fugas nucleares, as armaduras de homem de ferro anti-radiação, o conhecimento, esse espólio da ciência e todas as cabeças pensantes que produzem soluções?
Onde está o robô, o micro-processador, o videojogo, o accionista, o G7, a ajuda prontificada a todo o esforço por forças mundiais e o decreto mundial de ajuda instantânea em máximo vapor?
Onde está o que está em bom nome da guerra e não está no Japão? Onde está isso escrito não sendo aplicado mas aplicado sim num esforço mundial de fazer cair ditadores e estabelecer a democracia? Onde está o combate ao terrorismo em forma de soldados brancos?
Em que patamar dialéctico está onde deveria estar aplicada a rebuscada retórica governamental, onde está a trama política transformada em acção? Em que gaveta lírica está exemplificado o ensinamento deontológico que tantas prédicas moraliza ao rebento cidadão que frequenta a escola? Onde está a cama do paciente que faz psicanálise de Freud à patologia mental económica que já rodou empregados, cidadãos, revoltados, idealistas?
Porque é que milhões de não governos atiram-se de boa vontade estendendo um braço transcendendo a fronteira da "raça" e das diferentes culturas, saltando por cima de quezílias históricas, milhões de normais que seguem uma filosofia em prática antítese ela da que os seus superiores hierárquicos balizam? Porque é que tantos são os "analfabetos" que se preocupam e tão pouco se vê da prática dos "iluminados"?
Porque é que tantas ferramentas acumuladas símbolo dos tempos modernos ficaram na alfândega e porque é que o mundo se prontifica a meter o nariz na queda de ditadores em nome da democracia e dos valores e das morais e da liberdade humana e ainda não fez a alquimia do ouro para a corrente humana?
Onde está essa centelha de encarnação no outro sobreposta por problemas caprichosos individuais que num todo de bocado em bocado se foram tornando num egoísmo febril? Onde está esse grave diagnóstico de insanidade passado de urgência às empresas e à economia, à etérea responsabilidade e às classes abastadas maníaco-paranóicas, ao louco capitalismo à solta, indomável que escala o topo da pirâmide social...
Como fazer mudar a mentalidade lapa que se prende ao isolacionismo territorial autista que vê o outro não como parte duma rede entrelaçada em simbiose entre meio e espécie mas como partes egoístas ou uma teimosia caprichosa e nhurra.
É tão difícil assim?
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