Contra o Acordo Ortográfico
Digo simplesmente isto: A língua é parte integrante da estruturação que nos define antropologicamente, sociologicamente e socialmente como seres humanos. Tal representa parte da nossa individualidade, carácter, expressão. É um direito que nos rege colectivamente e individualmente como cidadãos já que nos fundimos culturalmente e educacionalmente a ela a partir do momento em que nascemos.
É parte intrínseca à nossa pessoa, portanto uma violação, não uma postura democrática, não uma comunicação bilateral entre Estado e Cidadão, alterá-la sem o consentimento prévio não fazendo um levantamento sob forma legal das opiniões gerais de todos os contribuintes, dos que fazem parte desse organismo chamado sociedade, os cidadãos, nós.
Um Estado que atropela esse direito e um cidadão que é apático ou parcimonioso sobre as alterações elementares à sua pessoa e carácter, má ventura, representa que ambos fazem parte dum sistema doente que degenera os pilares que o sustentam tornando-se noutra coisa que não aquilo que legalmente é avançando cadenciadamente sem travões para uma comunicação unilateral: a imposição e a submissão compulsivas.
Com ferramentas ao seu mais que alcance, é dramático que o lesado, todos nós, usufruindo de tais frutos das conquistas dos anteriores e da História com sangue e suor, nem que seja no mais básico e elementar, saibamos reagir e lutar pelos direitos dados como garantidos. Como dizia José Gil e independentemente de jogos partidários – apoliticamente frisando – Portugal está hoje e estará no futuro com medo de existir, de inscrever. Inscrevamos com esta ferramenta à mão assinando a iniciativa ILC Contra o Acordo Ortográfico, porque a temos aqui, escarrapachada bem à frente dos narizes.
José Pedro Gomes
iniciativa ILC - Contra o Acordo Ortográfico
É parte intrínseca à nossa pessoa, portanto uma violação, não uma postura democrática, não uma comunicação bilateral entre Estado e Cidadão, alterá-la sem o consentimento prévio não fazendo um levantamento sob forma legal das opiniões gerais de todos os contribuintes, dos que fazem parte desse organismo chamado sociedade, os cidadãos, nós.
Um Estado que atropela esse direito e um cidadão que é apático ou parcimonioso sobre as alterações elementares à sua pessoa e carácter, má ventura, representa que ambos fazem parte dum sistema doente que degenera os pilares que o sustentam tornando-se noutra coisa que não aquilo que legalmente é avançando cadenciadamente sem travões para uma comunicação unilateral: a imposição e a submissão compulsivas.
Com ferramentas ao seu mais que alcance, é dramático que o lesado, todos nós, usufruindo de tais frutos das conquistas dos anteriores e da História com sangue e suor, nem que seja no mais básico e elementar, saibamos reagir e lutar pelos direitos dados como garantidos. Como dizia José Gil e independentemente de jogos partidários – apoliticamente frisando – Portugal está hoje e estará no futuro com medo de existir, de inscrever. Inscrevamos com esta ferramenta à mão assinando a iniciativa ILC Contra o Acordo Ortográfico, porque a temos aqui, escarrapachada bem à frente dos narizes.
José Pedro Gomes
iniciativa ILC - Contra o Acordo Ortográfico
"A língua é parte integrante da estruturação que nos define antropologicamente, sociologicamente e socialmente como seres humanos."
ResponderEliminarPerdoe-me a impertinência, mas que diferenças há entre as "estruturações" sociológicas e as sociais? E em que consiste a componente antropológica da "estruturação"?
Primeiro identifique-se, não é costume meu responder a pessoas anónimas.
ResponderEliminar