BLOGUE INAPTO PROCESSADO! - ACTUALIZADO
InApto - PROCESSADO!
NOTA:
POR QUESTÕES PROCESSUAIS, O JORNAL DAS BEIRAS DEIXOU DE ESTAR ONLINE, POR CONSEGUINTE OS LINKS PARA OS ARTIGOS QUE DESPOLETARAM O PROCESSO DEIXARAM DE TER EFEITO.
Os artigos da polémica
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Voz das Beiras - 23-06-2005
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Voz das Beiras - 07-07-2005
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Voz das Beiras - 04-08-2005
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Voz das Beiras - 04-08-2005
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Voz das Beiras - 25-08-2005
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Voz das Beiras - 29-09-2005
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Voz das Beiras - 13-10-2005
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Voz das Beiras - 27-10-2005
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Voz das Beiras - 27-10-2005
ACTUALIZADO A 15-07-2007 - António Pinto Correia
Tenho seguido com atenção o movimento de solidariedade que se gerou em torno do InApto e agradeço-a.
Após ter lido uma série de textos concluí que se impunham alguns esclarecimentos.
1. O InApto é um blog pessoal e que nada tem a ver com o jornal que dirijo.
2. Todos os textos que aqui são publicados são de minha autoria e não pretendem veicular informação.
3. Os textos reproduzem apenas a opinião do autor enquanto cidadão e em circunstância alguma a do jornalista.
4. Decorrem processos contra mim, enquanto director do jornal e contra este órgão de informação.
5. Decorrem separadamente processos contra o blog InApto.
Esclarecidos estes itens, parece-me importante e pertinente tecer uma ou duas considerações.
Relativamente aos artigos do jornal, não entendo de todo a atitude da actual directora do museu Grão Vasco, que poderia ter accionado o direito de resposta, coisa que nunca fez.
Enquanto jornalista, tudo fiz para que o contraditório fosse possível. Recusou sempre qualquer contacto comigo e/ou com outros jornalistas do Voz das Beiras, jornal aliás, que numa atitude sem precedentes no pós 25 de Abril, a senhora mandou retirar do espaço do museu. Quero lembrar que o Grão Vasco é um espaço público e que não é a casa da Dr.ª Ana Paula Abrantes, pelo que não lhe reconheço autoridade para fazer semelhante desmando e apenas com o recurso à lei a legalidade foi reposta. Da mesma forma, quando lhe solicitei documentos na qualidade de jornalista, estes foram-me recusados e apenas quando obrigada pela lei pude ter acesso aos ditos.
Os documentos vinham adulterados, o que configura um crime de falsificação.
Surgem então os processos contra o jornal e o director do mesmo. É um direito que lhe assiste e que não contesto. Em Tribunal se esclarecerá toda a situação.
É importante salientar que o jornal continuou a veicular notícias sobre eventos realizados no espaço do museu, revelando dessa forma a independência que caracteriza este órgão de informação.
Da mesma forma, resolveu processar o autor do blog e o InApto por alguns textos que a senhora achou serem-lhe dirigidos.
Repito que o autor do InApto é o cidadão A. Pinto Correia e não jornalista e director do jornal.
Parece-me gravíssimo que me tenha sido solicitado pela PJ a pedido do MP que identificasse os autores de comentários – misteriosamente desaparecidos – no sentido de a Dr.ª Ana Paula Abrantes poder actuar judicialmente contra essas pessoas. Naturalmente que nada disse sobre as pessoas. Por duas razões: porque efectivamente não faço a menor ideia de quem pudessem ser, mas mais importante do que isso, jamais me prestaria ao papel de delator.
Espero, neste curto texto, ter esclarecido alguns pontos e manifesto aqui a minha inteira disponibilidade para posteriores esclarecimentos sobre dúvidas que se levantem. Podem contactar-me através do e-mail, apcorreia@vozdasbeiras.com
Post-scriptum: gostaria de colocar aqui os links de todos os blogs que se têm mostrado solidários e que têm debatido o assunto, mas confesso que não sei colocar os links de forma a poderem direccionar os leitores para os referidos espaços.
Fica aqui o meu reconhecimento a todos.
Devo uma palavra igualmente de agradecimento à inspectora da PJ que tem investigado este caso por se ter mostrado sempre cumpridora das regras, de uma tremenda simpatia, de uma enormíssima correcção e que em circunstância alguma recorreu a procedimentos menos lícitos, limitando-se apenas a cumprir o seu dever.
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António Pinto Correia explica por e-mail (11/07/2007):
Meu caro, terei todo o gosto em lhe facultar elementos. Sou o director do Jornal Voz das Beiras - em fase de reestrutração - e que em breve terá outro título. Já entenderá o porquê. O museu Grão Vasco é um polo de importância cultural - diria mesmo capital - que deveria contribuir para o desenvolvimento da região. Foi superiormente dirigido pela Drª Dalila Rodrigues - hoje directora do Museu de Arte Antiga em Lisboa - atá à sua transferência - por mérito - para o actual local de trabalho e substituida pela Drª Ana Paula Abrantes, eis professora do ensino básico durante cerca de 30 anos, durante os quais se licenciou em História e posteriormente fez um doutoramento. Ao fim deste período, passou 6 meses no Instituto Português de Museus e foi nomeada - resta apurar como - para a direcção do Grão Vasco. Nada disto seria polémico se inexplicavelmente não começasse a despedir pessoal altamente qualificado e o substituisse por desempregados sem formação adequada através dos Programas Ocupacionais. A sua posse deu-se um dia antes da comemoração do Dia Internacional dos Museus de 2005, para o qual o Museu já tinha programa. A saber: ao tempo, havia um fortissimo movimento homofóbico por estas bandas como deve estar recordado. Toda a imprensa fez eco disso. Do citado programa constava uma inter-acção de actoresa nus, cobertos com recortes de imprensa e a senhora achou que "As pessoas de Viseu não estão preparadas para verem este tipo de coisas. (sic)" Houve então por parte de toda a imprensa - incluindo a nacional - um forte eco a esta atitude censória e atentatória da liberdade de expressão artisitca. O meu jornal fez igaulmente eco dessa e de outras atitudes levadas a cabo pela senhora, que não gostando, resolveu colocar o jornal em tribunal. É um direito que lhe assite e que não contesto. Todavia, gostaria que em lugar dessa atitude ela me tivesse provado que eu estava enganado e que o museu continuaria a ser motivo de orgulho para a cidade e para a região e que a Drª Ana paula Abrantes era afinal uma excelente directora de museu. Garanto-lhe que não me custaria nada fazer eco disso; ao invés, seria um prazer constatar que ne havia enganado. Infelizmente não foi o caso. No InApto coloquei alguns textos de cariz satírico que realçavam exactamente a incompetência e daí o blog ter sido processado. Mas a história não acaba aqui. Os ditos textos foram removidos e os comentários também. Desapareceram! Aquando do terceiro interrogatóro da PJ - a que me recusei sempre a responder - foi-me pedido que identificasse as pessoas que comentavam. Pois pasme: à minha frente, estavam os textos desaparecidos do arquivo e os comentários respectivos!!!! Eis agora alguns dos textos da polémica.
- Voz das Beiras - 23-06-2005
- Voz das Beiras - 07-07-2005
- Voz das Beiras - 04-08-2005
- Voz das Beiras - 04-08-2005
- Voz das Beiras - 25-08-2005
- Voz das Beiras - 29-09-2005
- Voz das Beiras - 13-10-2005
- Voz das Beiras - 27-10-2005
- Voz das Beiras - 27-10-2005
Bem, parece-me que já tem que ler. Não lhe posso fornecer os textos escritos no InApto por terem desaparecido, como lhe disse antes. Terei o maior gosto em o esclarecer sobre qualquer ponto que lhe pareça mais obscuro. Uma coisa é certa. a nomeação desta senhora deveu-se APENAS a ser membro do PS e o marido ser um destacado dirigente do mesmo na região de Aveiro. Muito grato pela atenção e pela solidariedade.
Um abraço
Já sabia que este Blog estava a ser processado. Soube através de outro blog e só me dá vontada de berrar. JÁ CHEGA!
ResponderEliminarQuanto aos links, todos eles vão dar a um site que nada tem a ver com o do Inapto.Os textos devem ter sido removidos, o estranho é que quando um texto é removido vamos dar a uma página em branco, não a um site que presta serviços de Internet. Estranho?!
Beijinhos
Ora vivas amiga! Bem-vinda!
ResponderEliminarTemo que este género de situações perdure enquanto o mais comum dos cidadãos subordinar-se a "poderes instituidos" (o poder como camafeu ou Adamastor).
O paradigma medieval desses vínculos hierárquicos perdura na mentalidade vigente do português. É fulcral transpor-se esse dogma encarando-se uma sociedade, organismo, por aí, como um todo em simbiose... como por exemplo, a naturalidade com que hoje existe num qualquer jornal, a secção do cidadão. Aprende o jornal, aprende o cidadão, participam ambos, aprendem-se.
Tenho também na pele experiências de más chefias quando trabalhei no MNA (museu nacional de arqueologia).
Obrigado por me teres alertado sobre os links. Creio que terá a ver com o processo em si que decorre. Os artigos online serão prova ou evidência do processo.
Beijo
Força Guerreiro!
ResponderEliminar1. Verdade.
2. Honestidade.
3. Integridade.
4. Respeito.
5. Coragem.
6. Competência.
7. Imparcialidade.
8. Justiça.
9. Diligência.
10. Objectividade.
11. Amor próprio.
12. Amor Universal.
Abraço-te!