A RAZÃO DE TER CRIADO A PETIÇÃO:
Apresento alguns trechos de textos (no desenrolar de diálogos escritos) que expõem a razão de existir da petição:
"... Ora vivas a todos
Antes de mais, agradeço ao Blasfémia ter exposto a petição. Só agora o soube.
Sou o autor da petição e não deixo de sentir uma certa ironia ou paradoxo à medida que vou relendo as críticas a ela feitas.
Porquê, se as tantas potenciais assinaturas se perderem por um estilo textual, as mesmas não criem uma digna e "portuguesa" petição de mensagem concisa e cristalina - claro, despojada de gerúndios e figuras de estilo? Garanto que, ficando a par de sua existência, a minha assinatura será automaticamente prontificada.
Não querendo negar uma deficiência de escrita do autor, sugiro que vejam a explicação da construção da petição em:
http://tasfastas.blogspot.com/20...do-petio- 2.html
Não, não existe um padrão (nesta petição) ao qual tenha sido acoplado um texto à minha conveniência.
Sobre o gerúndio, ao que saiba, ainda é de índole portuguesa a sua utilização; não o sendo (e não sendo o meu caso), considero que qualquer cidadão português de origem eslava, africana, brasileira, etc., tenha todo o direito à manifestação sobre o assunto em questão, tal como à criação de uma petição associável.
Sobre os banners, é fenómeno Google, Google Adsense (salvo erro é este o termo), o que torna a criação e as assinaturas da petição gratuitas. Ninguém (eu ou mais alguém que tenha contribuido para a criação da petição) lucra com isto (exceptuando a Google e o site), pelo contrário (escuso-me de especificar)
Sobre a capacidade do nosso PResidente entender a petição..., bom, se ele não compreender que é de sua responsabilidade e não da do cidadão tomar uma atitude sobre tudo o que tem e vai atentando o cerne da Consti. da República... então temos mesmo o caldo entornado até às próximas eleiçoes presidenciais.
Sobre o conjunto de caracteres, penso que já tenha sido percebido tratar-se de uma explicação esmiuçada ao ponto de tornar ridícula a posição do 1º ministro, sobre o inofensivo de um conjunto de textos a uma real habilitação literária - ou seja, uma "especulação" não irá anular a validade de um título. Não o põe assim em perigo real, sendo ele real. O que indirectamente quer dizer: Sr. Presidente, o Sr. 1º Ministro, dadas as circunstâncias, tem que dar provas reais dsobre a validade do seu título académico.
E mais indirectamente (já referido anteriormente):
Não sou eu cidadão, que deva dizer isto ao Sr. Presidente, o Sr. Presidente é que, como guardião da República Portuguesa, deva fazê-lo por implicação, e nem sequer devesse ser impelido a isso.
Sobre a paranóia colectiva:
Eu, José Gomes, felizmente nasci em 1974. "Nunca assisti" (sublinho bastante as aspas), a um tal de fascismo contado pelos velhos, nem nunca senti uma tal de pobreza contada pelos antigos. Já vivi alguns episódios pintados de fascismo (bastante maquilhados, ao ponto de serem reais). Só que hoje, presente, existe uma diferença: existem leis que protegem (e nem sequer vou referir as suas deficiências) o cidadão de muitas formas. Portanto, estar-se permitindo uma infracção ao esqueleto da Constituição da República (e não é só este o caso, veja-se este: (http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=248873& idselect=181&idCanal=181&p=0),
é equivalente a estar-se permitindo instaurar uma futura não possibilidade de defesa legal pela parte do cidadão (eu, tu, ele, nós)
Indo de encontro à adjectivação da "onda" que vai de encontro à postura do 1º Ministro, eu, José Gomes (o meu nome completo é o da assinatura nº1 na petição), faço umas perguntinhas aos "espantaados":
- Que pensam sobre as discrepâncias económico-sociais?
- Que pensam do factor Cunha?
- Que pensam da vantagem dos que têm apoios financeiros?
- Que pensam do conceito "equitativo" aplicável à nossa estrutura social?
- Falais empiricamente por experiência pessoal? (ou seja, haveis sentido ou experimentado carência económica e alimentar, ou a outros níveis relevantes, para poderdes relevar o que significa liberdade e toda a sua acepção?)
- e se agora vos tirassem tudo? Como se desenrascariam?
- Existe bipolaridade na mentalidade governamental? Tal afecta o modus vivendis do cidadão? E o operandis? também é afectado? E a cultura, também se tornará reflexo dum arquétipo hierarquicamente superior (Estado e órgãos soberanos)?
- A petição deveria ter sido associada ao futebol nacional a fim de ser permitido o conceito "Coligação" (qualquer coisa associada a um fenómeno pensante colectivo)?
Ora a Constituição da República Portuguesa, não é nada mais do que a estruturação legal da filosofia política respectiva - A República - A República Democrática, nosso sistema político-filosófico. Caso outro, seria uma Monarquia, Despotismo, etc., etc.
Não é preciso referir que infringindo-se tal estrutura seja equivalente a estar-se contra a própria filosofia política do actual governo. Paradoxal.
Sobre os que se vai passando:
- uns dizem que se tratam de paranóias e teorias da conspiração (geralmente os que não sofrem na pele, que em gíria se diz: cantar de galarote)
- outros (insiro-me neste campo), constatam que sub-repticiamente, se vão cometendo injustiças e a equidade social se vai tornando cada vez mais distante..."
.....
"...A mensagem (que pretendi atribuir à petição) diz sumariamente: O que se passa é anti-constitucional. Se exista alguém com a capacidade de fazer algo que repreenda a postura do 1º Ministro - esse alguém é o órgão de soberania máximo - O Presidente - Um algo que ainda não foi feito e que deveria estar em sintonia com a República Democrática - A petição reclama esse algo - algo que não seja dever do cidadão fazer, mas sim, incondicionalmente e impreterivelmente o órgão de soberania máxima - o Prsidente. Ou seja, a petição em si, é uma hipótese (porque caso contrário, honestamente, não vislumbro qualquer melhoria para o país - se o 1º Ministro tiver carta branca para dispor de sua vontade, bom, como dizia o outro: aguenta-te até 2009 e a ver vamos) já de prazo alargado para que o Presidente (sua obrigação como guardião dos direitos Constitucionais, por conseguinte da prática do que é descrito no sistema político democrático. por conseguinte, da prática da Constituição da Rep+ública) tome uma postura que já deveria ter sido tomada desde o primeiro instante em que o 1º Ministro demonstra um nítido abuso de poder, tal como a infracção (e não digo a manha de utilizar a bipolaridade - J.Sócrates - cidadão / J.Sócrates - 1º Ministro) aos direitos constitucionais.
Cria aquando de transformar um texto de revolta em petição, já alguma figura proeminente (porque num sistema democrático serão essas figuras proeminentes os representantes porta-voz do cidadão, as tais "figuras de peso" e que pudessem cunhar de "força" a petição referidos no comentário) se tivesse explicitamente demonstrado indignada - mas um manifestar-se inscrito - assumindo. Não encontrei.
Espero que independentemente da estruturação da petição (não sou erudito) ela (porque mesmo estando validadas as assinaturas uma petição só adquire valor legal em suporte físico, e com determinado número de assinaturas) tenha o efeito pretendido - chamar a atenção do Presidente, não lhe dizendo o que tenha que fazer (porque a ele cabe a obrigação de saber e não ao cidadão) mas exigindo-lhe que faça. Se o Presidente não compreender esta mensagem, temo que este género de histórias entre em progressão indefinida... "
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"...Resolvi criar uma petição que insurge contra a abusiva e anti-constitucional postura do nosso órgão soberano 1º Ministro José Sócrates, sobre António Balbino Caldeira quando lhe move um processo por difamação.
Ao estar a processar por difamação um cidadão, o órgão soberano está a infringir o artigo 3º dos direitos constitucionais, em que o Estado está subordinado a estruturar-se pelos artigos da Constituição da República Portuguesa.
Mover-se um processo que riposta a uma difamação, antes, dever-se-ia tê-la fundamentado como tal - ou seja, não verdadeira perante um facto polémico. Portanto, mover-se um processo apregoando de difamatória certa expressão, já de si é um abuso de poder porque em si o que é liberdade de expreesão nem sequer foi provado como difamação (ainda que a própria difamação seja já em si uma forma de expressão, o caso difere de órgão soberano para cidadão)
Mesmo sendo verdadeira, pelo 37º artigo da Constituição, a Liberdade de expressão e informação é um direito que não pode ser impedido ou limitado por qualquer tipo ou forma de censura. Portanto se cabe ao Estado (estruturação do Governo) subordinar-se às directivas da Constituição, um órgão soberano não pode mover um processo judicial sobre o direito do cidadão de se expressar ainda que esteja a ser polémico. Fazê-lo é não estar em consonância com a estrutura da nossa Constituição da República.
Tal demonstração de José Sócrates ainda que José Sócrates cidadão, é sinónimo de abuso de poder..."
"...Despegar-se José Sócrates (cidadão) do 1º Ministro (órgão soberano) é algo de extremamente complexo e subjectivo.
Porquê?
Porque um órgão soberano, um 1º Ministro, tem "tal" poder que eu, vulgo Zé Pedro Gomes, nunca irei ter nem tenho presentemente como cidadão - pragmaticamente falando.
"E... Justiça para todos..."
Dizer-se que eu, Zé Tomes, tenho tantas hipóteses de justiça de vir a ganhar um processo como J. Sócrates teria, é crer-se piamente no sistema que se diz de Democrático.
A Lei e a Justiça não são nem dogmáticas nem cegas, nem crêem piamente, tentam assegurar, que antes de poder vir a acontecer uma injustiça pela crença duma "justiça igual para todos" - ou seja, a Lei progressista, não se admite como genuinamente pura num sistema genuinamente puro - elas alicerçam-se em estruturas defensivas que possam realmente torná-la em prática mais justa. Portanto e empiricamente, elas através dum sistema e estruturação de leis, tentam aproximar-se do conceito - Justiça para Todos.
Ou seja, não existe o facto adquirido de que realmente seja justa, mas o objectivo crescente em que a sua construção (em contínuo progresso)e rectificação tendam para a aproximação do ideal - ser, de facto justa.
Tudo isto quer dizer o quÊ?
Que é altamente subjectivo e duvidoso que o poder de um órgão soberano seja posto de parte, portanto que isente qualquer influência na decisão de justiça, aquando de um litígio apontado pelo próprio Estado, personificado em 1º Ministro, sobre um cidadão.
Sumariamente, é altamente arriscado dizer-se que as probabilidades de justiça estão ela por ela, e que o cidadão tenha tantas hipóteses de se defender como o 1º Ministro. 1º Ministro, ou cidadão/1º Ministro. A influência do poder (excepto num sistema altamente avançado) não distinguirá Sócrates cidadão de Sócrates 1º Ministro e a prova disso nem que seja pela própria postura do 1º Ministro - seguindo-se o lema que já a priori está errado, que: "se" se possa num sistema democrático fazê-lo, um órgão soberano tem todo o direito de o fazer - ou não estivéssemos nós num sistema democrático)
A Constituição da República (assegurar-se-ia) de que não existiria a possibilidade da existência de um abuso proveniente de um órgão soberano sobre o cidadão, porque, está feita de modo a não crer no sistema justo, mas a precaver o sistema de ser injusto.
Um sistema democrático, não permite que os órgãos de poder possam usar desse poder sobre uma decisão de justiça que já à partida é desequilibrada. Porque estar a permitir que um órgão soberano exerça de seu poder sobre uma decisão que já em si é tendenciosa para o desiquilíbrio é não estar a democratizar a estruturação de um estado democrático. Pela influência social, pelo acesso económico, pela recolha de apoiantes, pela influência jurídica ou magistral. pela própria decisão do tribunal.
António Caldeira pode ter muitos apoiantes, mas a influência de um 1º Ministro é bastante maior. Temos dois pratos desequilibrados.
E a Constituição adverte, que o Estado deva estar em consonância com as liberdades de expressão, que deva estar SUBORDINADO ao cerne da Constituição.
Apesar de a meu ver poder existir um erro na Constituição - sobre não estar esclarecida mente explicito não ser permitida uma intervenção de um órgão soberano sobre um processo judicial sobre um cidadão.
José Sócrates processou António Balbino duplamente, como 1º Ministro e como cidadão.
Ao processar como 1º Ministro está a abusar do poder que detém, por conseguinte a não estar de acordo com os artigos da Constituição
Ao processar como cidadão - está a tentar despegar uma coisa que já de si é pragmaticamente duvidosa. DEspegar-se um do outro pelo que já referi.
Seguindo a lógica (hipoteticamente, porque tal desenrolar já está em confronto com a Constituição) do conceito do processo atribuido por Sócrats, em si apregoado de difamatório: uma difamação só o é quando é provada como tal. Sócrates em vez de colmatar uma dúvida instaurada, processa. Em termos morais ou éticos, J. Sócrates deveria ter provado, cirurgicamente, concisamente, abertamente que toda a polémica instaurada por A. Caldeira não passava disso mesmo - de polémica. Sócrates ao contrário, quer provar que polémica = difamação. Como pode ser tal, antes de serem demonstradas provas?
António Caldeira como eu disse noutros comentários, utilizou um sistema aproximado do científico. Pistas que induzem a outras pistas, que por sua vez se tornam numa rede que se transforma num argumento, argumento palpável, relevante.
Um órgão soberano tem mais responsabilidade e maior poder do que um vulgo cidadão. Assim, maior sendo a responsabilidade e poderes de um órgão soberano, maior é a responsabilidade de utilizar correctamente esses mesmos poderes sobre o cidadão, porque, pragmaticamente falando, um cidadão, tem um poder defensivo aquém do poder de um órgão soberano.
A equidade de posição num sistema jurídico - volto a frisar: um sistema jurídico, não crê que é justo, tenta por uma estruturação de leis e direitos ser não injusto, como tal toma precauções através de direitos ou decretos-lei..."
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"...Não sabendo se o havia dito anteriormente, sou uma pessoa com uma certa alergia à política, principalmente quando ela é praticada à moda do sofisma (argumento ou falso raciocínio formulado com o fim de induzir em erro) em que o cerne da mesma é exclujsivamente por assim dizer o seu "invólucro", ou seja, a parte exterior, "a película", a "estética" da retórica; ou seja, a retórica é venerada independente do conteúdo, bailando e cativando as emoções do ouvinte - ou seja, o ouvinte fica, por indução directa às suas emoções, maravilhado, ou anestesiado, ou "drogado" num ópio de contentamento ainda que absurdo.
Contra tudo isto sou contra, e por isso sou uma pessoa extremamente desligada da política tal é a minha revolta perante um "sofisma" (manha retórica).
Sobre outras injustiças paralelas, em 1º caso, são milhões as atrocidades cometidas diariamente, é crassa a desinformação sobre tal, a ambiguidade entranha-se, e o nºe esmagador de casos acaba por fazer esmorecer o mais defensor dos direitos humanos. Falo directamente sobre a minha pessoa. Tento retribuir essa impotência no acto mais diluído do mundo, a acção no quotidiano. Falo, falo e peco por tanto confrontar - no quotidiano, no trabalho - e já fui dispensado várias vezes por tal, por não me Conformar com uma injustiça que se depara perante as minhas singelas fuças - ali, escarrapachadas maquilhadas de ambiguidade.
Como sou desatento perante os média, porque fiquei demasiado intoxicado por tanta notícia tétrica, por tanto mau jornalismo, exluindo alguém amigo que me alerta sobre tal problema, lá estarei com as mimhas armas em apoio.
No caso específico, já tinha escrito um artigo sobre Fernando Charrua, um principiar de contestação, quando me deparo com o caso Caldeira - o que despoletou um real querer impor-me perante uma tão, e tão exacerbada injustiça como demonstração de carácter pela parte do 1º ministro - manobrador máximo do país - em prática.
Pensando que uma contestação sentida não vale enquanto não for posta em prática de alguma forma, diluida ou não, criar-se uma petição sobre o assunto seria a minha forma de tornar possível, fazer-se algo.
Algo, não significa tudo mas significa alguma coisa, alguma coisa significa demonstração de não compactuação. Esse algo, ainda que sem força para mover algo, era condição que achei necessária para tornar congruente a minha real indignação pelas manobras governamentais.
Gostaria de ter sabido, porque nunca tinha feito uma petição, nem sequer sabia como se criava uma tirando o exemplo de outras petições que tinha ficado a par, de uma petição sobre o despedimento dos jornalistas - fica com o meu e-mail que penso ficar aqui registado, e assim que existirem petições contra injustiças que decorram paralelamente e que as constate, avise-me p.f.f.
Sobre porque não essas e porque sim esta, não encaro uma em prol da outra, nem a subtracção de uma pela outra, nem a diminuição de significado de uma pela outra - O que pode acontecer é uma mistura de um fenómeno mediático que trás à baila determinado assunto.
Mas vejamos, se não existir publicidade (e o dito de uma pessoa a outra, é publicidade indirecta - talvez a mais eficaz - e que em escala maior se aplica à multinformação dos blogues) não existe informação! O que pode acontecer de errado em tal fenómeno é as pessoas só relevarem determinado assunto porque "Ele" está na ribalta, associando importância a ribalta.
Mas isso difere do caso aqui exposto. Friso mais uma vez, sou um alienado despegado das notícias e da informação. Sempre que existir uma petição contra injustiças avise-me p.f.f.
Argumentando sobre o comentário seguinte:
Acaso se não possa fazer nada perante as posturas do Governo, estar-se-à perante um despotismo, não uma República Democrática. O sistema Europeu ao qual pertencemos tem por base filosoófica e política a Democracia, a comunicação entre emissor e receptor, vice-versa, cidadão - governo. Chama-se a isto evoluir, saber comunicar e aprender com o processo. Crescer.
Estar dizendo-se que nada se possa fazer e que se deva embelezar o que existe, porque ainda existe, é estar-se dizendo precisamente que a Nação não é nossa, que não é de todos, é deles... Mas deles quem? Do governo, dos políticos? Então e para que servem os direitos? Para que servem os decreto-lei? Para que serve o trabalho dos que lutaram anteriormente? Para que serve a nossa indignação perante o estado dum país de 3º mundo? Porque, nenhum aqui de nós, SABE, o que é realmente viver-se em miséria.
Porque não lutar e assegurar que ela não se instaure na "Nossa" Nação? Porque consentir se tudo temos para crescer? Se ainda existem coisas boas e belas? Porque não lutar por essas que ainda existem e mais, pelas que pereceram no percurso da História? E pelo futuro, porque não lutar pelo futuro das gerações que hão de vir? Porque não lutar-se por nós "egoisticamente" contrariando em vez de compactuando e lamuriando de seguida?..."
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"...Desabafando sobre bipolaridades, o que me apoquenta nisto tudo, é que existe uma tendência para se contestar, no entanto o medo está registado no subconsciente, o que na prática, transforma-se em cinismo ou no vulgo termo "fugir com o rabo à sardinha".
Vai indo a conta gotas o aumento do numero de assinaturas; temo que as pessoas ao depararem-se com um destinatário como o Presidente da República, fiquem inclinadas para o hirto. Vamos lá a ver.
Espero e almejo sinceramente que esta onda de pseudo-fascismo bimbalheiro (sim, porque este além de ser uma imitação barata do outro já estrôncio, é subreptício e tresanda a cobardia).
Pior, temo que as gentes baixem a grimpa como se este fosse realmente um pavor ou uma carantonha medonha, porque fazendo vénias a este, com certeza que mais cedo ou mais tarde ele se transforme no realmente assustador com um abraço duma europa que equilibra dois pratos...
...Sobre a manha de José Sócrates
Sócrates desdobrou-se em três:
- José Sócrates cidadão
- 1º Ministro
- algo num limbo entre os dois
Zé Tomes - O processo foi movido realmente em nome da personalidade cidadão. Porquê?
Zé Gomes - Porque como 1º Ministro não o poderia ter feito...
ZéT - Poderá o cidadão José Sócrates despegar-se de ser 1º Ministro?
ZéG - Pode sim. Pode quando ainda não marcou o ponto no parlamento.
ZéT - Mas e nas horas em que veja o futebol, em que não esteja em viagens, em telefonemas - o que é José Sócrates antes de ser 1º Ministro.
ZéG - Ora bem, eu penso que tecnicamente se estipule que José Sócrates é 1ºMinistro enquanto receba um salário por tal, e no diário tal se torne ambíguo porque não seja só uma questão de marcar ponto e chega às 17:00 e pataniscas de 1º Ministro.
- Julgo e acredito, que talvez em férias, José Sócrates se possa dizer mais cidadão do que ministro.
ZéT - Então, terá sido em tempo de férias que instaurou o processo a Caldeira?
ZéG - Ora não faço a minima ideia. Indo ao cerne da questão na minha opinião José S, 1º Ministro não poderia processar um cidadão por liberdade de expressão ainda que difamatória, estaria em desacordo com a Constituição. Poderia fazê-lo como cidadão, mas fazê-lo como cidadão implica que o 1º Ministro esteja a querer fazer uma coisa que enquanto 1º ministro não o possa fazer, o que implica que Sócrates além de estar a utilizar um provável lapso ou omissão constitucional, está reforçando essa mesma atitude quando recalca o adiamento da prova em prol da movimentação dum processo. Está por assim dizer, a adiar ou criar uma diversão sobre a factualidade das suas habilitações literárias. Ou seja:
Sócrates está a ser portuguesissimamente manhoso, o que para 1º ministro em avaliação, só pode resultar num valente chumbo...
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"...Quando coloquei a petição tentei indagar se existiria alguma pendente partindo de alguma instituição ou figura de peso que pudesse cunhá-la de maior força. Não encontrei.
Estava fresco ainda o caso Fernando Charrua, e pessoalmente por relações directgas com o funcionamento do governo e administração pública, a minha opinião sobre o rumo do país está nitidmante negativa.
O caso Balbino, despoletou-me uma urgente necessidade de se fazer algo, um reagir que não tem existido pela parte do cidadão.
Eu cidadão, estou farto de não agir e viver com receios (medos) de represálias de algo que não saiba bem o quê omnipotente paira sobre as tomadas de posturas de toda a rede social.
Além de farto, não tornar congruentes ou não fundidos o queixume e a prática do contra aquilo que se contesta é algo que tenho vindo a analisar bloquear toda a filosofia de reinvindicação ou análise sobre o que esteja bem ou mal, ou seja, é alimentar-se o perpetuar-se duma injustiça que se instala.
Não por questões de publicidade, mas por uma necessidade de agir pelos meios próximos, eu como José Pedro Gomes, vulgar cidadão penso que a forma como deverá estar elaborada uma petição sobre este contexto (primeira) não deverá ser a habitual forma adornada de pomposidades e barrocos diligentes, mas uma directa, não deixando de demonstrar respeito, forma associável ao comum dos cidadãos.
Toda a questão está intrínseca a uma veneração cega, sem questionar, dogmática e recheada de sofismas.
A utilização de diligências está quase fundida na mentalidade do portuguÊs, socialmente, culturalmente, diplomaticamente. Excessivamente e gratuitamente, ao ponto da forma e do conteúdo se separarem um do outro.
Se a carta não está bem escrita, ou utiliza alguns termos algo "incomuns" como estremecimento, ora daí pode provir deficiências já do escritor, eu, ou não obstante tal disfunção literária, o cunho pessoal de alguém, não um autómato com uma linguagem de salamaleques e venerações, ou a frequência de em tempo real se estar com receio de ou por omissão de, ou por cálculo para ou para não ofender ou para não isto e aquilo e mais outro, mas, sim e genuinamente ser uma expressão que utiliza metáforas que tem um corpo individual - o cerne do que está a ser atentado aquando do processo movido por J. Sócrates.
Sobre a publicidade, tudo o que possa aumentar a exposição da petição a um maior nº de pessoas será a minha pretensão máxima.
Adquirir o maior numero de assinaturas para mostrar ao sr. Pres. da República, que há, há reinvindicação e há verbo para tal é o meu maior objectivo no contexto da criação da petição.
Preciso de saber se ainda existe algum poder de coesão e emancipação do portuguÊs, que já dificuldade tenho em me sentir, porque tais propriedades são a única força a meu ver, passiva de mudar o que está descaradamente a ser feito.
Tenho por esperança que o típico egoísmo português, a inércia e a falta de coesão, dêem lugvar numa petição destinada ao Presiddente da Repúblcca, a uma voz de querer mudar, de não aceitar e de não estar em conformismo.
Por esta linha de pensamento, o inscrever-se um nome em assinatura, endereçada ao órgão soberano máximo, a não compactuação ou a demonstração de não satisfação para com, são a meu ver, símbolos de coragem e emancipação e são de teor potencialmente esperançoso.
Espero que a existência da petição que criei não seja associada a uma quimera pelas audiências. Ela tenta em seu esqueleto, ser uma incisão limpa e directa, pretende mostrar ao Sr. Pres., por argumentação, que não é possível aceitar-se uma acção tão ridícula como perigosa da parte do actual 1º ministro portugues. Que a Constituição, cerne estrutural da aplicação da filosofia democrática, não seja infringida, pela acima de todo congruência e liberdade..."
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segue-se - A RAZÃO DE TER CRIADO A PETIÇÃO 2
José Pedro Caldeira Lima Gomes - Zé Tomes
"... Ora vivas a todos
Antes de mais, agradeço ao Blasfémia ter exposto a petição. Só agora o soube.
Sou o autor da petição e não deixo de sentir uma certa ironia ou paradoxo à medida que vou relendo as críticas a ela feitas.
Porquê, se as tantas potenciais assinaturas se perderem por um estilo textual, as mesmas não criem uma digna e "portuguesa" petição de mensagem concisa e cristalina - claro, despojada de gerúndios e figuras de estilo? Garanto que, ficando a par de sua existência, a minha assinatura será automaticamente prontificada.
Não querendo negar uma deficiência de escrita do autor, sugiro que vejam a explicação da construção da petição em:
http://tasfastas.blogspot.com/20...do-petio- 2.html
Não, não existe um padrão (nesta petição) ao qual tenha sido acoplado um texto à minha conveniência.
Sobre o gerúndio, ao que saiba, ainda é de índole portuguesa a sua utilização; não o sendo (e não sendo o meu caso), considero que qualquer cidadão português de origem eslava, africana, brasileira, etc., tenha todo o direito à manifestação sobre o assunto em questão, tal como à criação de uma petição associável.
Sobre os banners, é fenómeno Google, Google Adsense (salvo erro é este o termo), o que torna a criação e as assinaturas da petição gratuitas. Ninguém (eu ou mais alguém que tenha contribuido para a criação da petição) lucra com isto (exceptuando a Google e o site), pelo contrário (escuso-me de especificar)
Sobre a capacidade do nosso PResidente entender a petição..., bom, se ele não compreender que é de sua responsabilidade e não da do cidadão tomar uma atitude sobre tudo o que tem e vai atentando o cerne da Consti. da República... então temos mesmo o caldo entornado até às próximas eleiçoes presidenciais.
Sobre o conjunto de caracteres, penso que já tenha sido percebido tratar-se de uma explicação esmiuçada ao ponto de tornar ridícula a posição do 1º ministro, sobre o inofensivo de um conjunto de textos a uma real habilitação literária - ou seja, uma "especulação" não irá anular a validade de um título. Não o põe assim em perigo real, sendo ele real. O que indirectamente quer dizer: Sr. Presidente, o Sr. 1º Ministro, dadas as circunstâncias, tem que dar provas reais dsobre a validade do seu título académico.
E mais indirectamente (já referido anteriormente):
Não sou eu cidadão, que deva dizer isto ao Sr. Presidente, o Sr. Presidente é que, como guardião da República Portuguesa, deva fazê-lo por implicação, e nem sequer devesse ser impelido a isso.
Sobre a paranóia colectiva:
Eu, José Gomes, felizmente nasci em 1974. "Nunca assisti" (sublinho bastante as aspas), a um tal de fascismo contado pelos velhos, nem nunca senti uma tal de pobreza contada pelos antigos. Já vivi alguns episódios pintados de fascismo (bastante maquilhados, ao ponto de serem reais). Só que hoje, presente, existe uma diferença: existem leis que protegem (e nem sequer vou referir as suas deficiências) o cidadão de muitas formas. Portanto, estar-se permitindo uma infracção ao esqueleto da Constituição da República (e não é só este o caso, veja-se este: (http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=248873& idselect=181&idCanal=181&p=0),
é equivalente a estar-se permitindo instaurar uma futura não possibilidade de defesa legal pela parte do cidadão (eu, tu, ele, nós)
Indo de encontro à adjectivação da "onda" que vai de encontro à postura do 1º Ministro, eu, José Gomes (o meu nome completo é o da assinatura nº1 na petição), faço umas perguntinhas aos "espantaados":
- Que pensam sobre as discrepâncias económico-sociais?
- Que pensam do factor Cunha?
- Que pensam da vantagem dos que têm apoios financeiros?
- Que pensam do conceito "equitativo" aplicável à nossa estrutura social?
- Falais empiricamente por experiência pessoal? (ou seja, haveis sentido ou experimentado carência económica e alimentar, ou a outros níveis relevantes, para poderdes relevar o que significa liberdade e toda a sua acepção?)
- e se agora vos tirassem tudo? Como se desenrascariam?
- Existe bipolaridade na mentalidade governamental? Tal afecta o modus vivendis do cidadão? E o operandis? também é afectado? E a cultura, também se tornará reflexo dum arquétipo hierarquicamente superior (Estado e órgãos soberanos)?
- A petição deveria ter sido associada ao futebol nacional a fim de ser permitido o conceito "Coligação" (qualquer coisa associada a um fenómeno pensante colectivo)?
Ora a Constituição da República Portuguesa, não é nada mais do que a estruturação legal da filosofia política respectiva - A República - A República Democrática, nosso sistema político-filosófico. Caso outro, seria uma Monarquia, Despotismo, etc., etc.
Não é preciso referir que infringindo-se tal estrutura seja equivalente a estar-se contra a própria filosofia política do actual governo. Paradoxal.
Sobre os que se vai passando:
- uns dizem que se tratam de paranóias e teorias da conspiração (geralmente os que não sofrem na pele, que em gíria se diz: cantar de galarote)
- outros (insiro-me neste campo), constatam que sub-repticiamente, se vão cometendo injustiças e a equidade social se vai tornando cada vez mais distante..."
.....
"...A mensagem (que pretendi atribuir à petição) diz sumariamente: O que se passa é anti-constitucional. Se exista alguém com a capacidade de fazer algo que repreenda a postura do 1º Ministro - esse alguém é o órgão de soberania máximo - O Presidente - Um algo que ainda não foi feito e que deveria estar em sintonia com a República Democrática - A petição reclama esse algo - algo que não seja dever do cidadão fazer, mas sim, incondicionalmente e impreterivelmente o órgão de soberania máxima - o Prsidente. Ou seja, a petição em si, é uma hipótese (porque caso contrário, honestamente, não vislumbro qualquer melhoria para o país - se o 1º Ministro tiver carta branca para dispor de sua vontade, bom, como dizia o outro: aguenta-te até 2009 e a ver vamos) já de prazo alargado para que o Presidente (sua obrigação como guardião dos direitos Constitucionais, por conseguinte da prática do que é descrito no sistema político democrático. por conseguinte, da prática da Constituição da Rep+ública) tome uma postura que já deveria ter sido tomada desde o primeiro instante em que o 1º Ministro demonstra um nítido abuso de poder, tal como a infracção (e não digo a manha de utilizar a bipolaridade - J.Sócrates - cidadão / J.Sócrates - 1º Ministro) aos direitos constitucionais.
Cria aquando de transformar um texto de revolta em petição, já alguma figura proeminente (porque num sistema democrático serão essas figuras proeminentes os representantes porta-voz do cidadão, as tais "figuras de peso" e que pudessem cunhar de "força" a petição referidos no comentário) se tivesse explicitamente demonstrado indignada - mas um manifestar-se inscrito - assumindo. Não encontrei.
Espero que independentemente da estruturação da petição (não sou erudito) ela (porque mesmo estando validadas as assinaturas uma petição só adquire valor legal em suporte físico, e com determinado número de assinaturas) tenha o efeito pretendido - chamar a atenção do Presidente, não lhe dizendo o que tenha que fazer (porque a ele cabe a obrigação de saber e não ao cidadão) mas exigindo-lhe que faça. Se o Presidente não compreender esta mensagem, temo que este género de histórias entre em progressão indefinida... "
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"...Resolvi criar uma petição que insurge contra a abusiva e anti-constitucional postura do nosso órgão soberano 1º Ministro José Sócrates, sobre António Balbino Caldeira quando lhe move um processo por difamação.
Ao estar a processar por difamação um cidadão, o órgão soberano está a infringir o artigo 3º dos direitos constitucionais, em que o Estado está subordinado a estruturar-se pelos artigos da Constituição da República Portuguesa.
Mover-se um processo que riposta a uma difamação, antes, dever-se-ia tê-la fundamentado como tal - ou seja, não verdadeira perante um facto polémico. Portanto, mover-se um processo apregoando de difamatória certa expressão, já de si é um abuso de poder porque em si o que é liberdade de expreesão nem sequer foi provado como difamação (ainda que a própria difamação seja já em si uma forma de expressão, o caso difere de órgão soberano para cidadão)
Mesmo sendo verdadeira, pelo 37º artigo da Constituição, a Liberdade de expressão e informação é um direito que não pode ser impedido ou limitado por qualquer tipo ou forma de censura. Portanto se cabe ao Estado (estruturação do Governo) subordinar-se às directivas da Constituição, um órgão soberano não pode mover um processo judicial sobre o direito do cidadão de se expressar ainda que esteja a ser polémico. Fazê-lo é não estar em consonância com a estrutura da nossa Constituição da República.
Tal demonstração de José Sócrates ainda que José Sócrates cidadão, é sinónimo de abuso de poder..."
"...Despegar-se José Sócrates (cidadão) do 1º Ministro (órgão soberano) é algo de extremamente complexo e subjectivo.
Porquê?
Porque um órgão soberano, um 1º Ministro, tem "tal" poder que eu, vulgo Zé Pedro Gomes, nunca irei ter nem tenho presentemente como cidadão - pragmaticamente falando.
"E... Justiça para todos..."
Dizer-se que eu, Zé Tomes, tenho tantas hipóteses de justiça de vir a ganhar um processo como J. Sócrates teria, é crer-se piamente no sistema que se diz de Democrático.
A Lei e a Justiça não são nem dogmáticas nem cegas, nem crêem piamente, tentam assegurar, que antes de poder vir a acontecer uma injustiça pela crença duma "justiça igual para todos" - ou seja, a Lei progressista, não se admite como genuinamente pura num sistema genuinamente puro - elas alicerçam-se em estruturas defensivas que possam realmente torná-la em prática mais justa. Portanto e empiricamente, elas através dum sistema e estruturação de leis, tentam aproximar-se do conceito - Justiça para Todos.
Ou seja, não existe o facto adquirido de que realmente seja justa, mas o objectivo crescente em que a sua construção (em contínuo progresso)e rectificação tendam para a aproximação do ideal - ser, de facto justa.
Tudo isto quer dizer o quÊ?
Que é altamente subjectivo e duvidoso que o poder de um órgão soberano seja posto de parte, portanto que isente qualquer influência na decisão de justiça, aquando de um litígio apontado pelo próprio Estado, personificado em 1º Ministro, sobre um cidadão.
Sumariamente, é altamente arriscado dizer-se que as probabilidades de justiça estão ela por ela, e que o cidadão tenha tantas hipóteses de se defender como o 1º Ministro. 1º Ministro, ou cidadão/1º Ministro. A influência do poder (excepto num sistema altamente avançado) não distinguirá Sócrates cidadão de Sócrates 1º Ministro e a prova disso nem que seja pela própria postura do 1º Ministro - seguindo-se o lema que já a priori está errado, que: "se" se possa num sistema democrático fazê-lo, um órgão soberano tem todo o direito de o fazer - ou não estivéssemos nós num sistema democrático)
A Constituição da República (assegurar-se-ia) de que não existiria a possibilidade da existência de um abuso proveniente de um órgão soberano sobre o cidadão, porque, está feita de modo a não crer no sistema justo, mas a precaver o sistema de ser injusto.
Um sistema democrático, não permite que os órgãos de poder possam usar desse poder sobre uma decisão de justiça que já à partida é desequilibrada. Porque estar a permitir que um órgão soberano exerça de seu poder sobre uma decisão que já em si é tendenciosa para o desiquilíbrio é não estar a democratizar a estruturação de um estado democrático. Pela influência social, pelo acesso económico, pela recolha de apoiantes, pela influência jurídica ou magistral. pela própria decisão do tribunal.
António Caldeira pode ter muitos apoiantes, mas a influência de um 1º Ministro é bastante maior. Temos dois pratos desequilibrados.
E a Constituição adverte, que o Estado deva estar em consonância com as liberdades de expressão, que deva estar SUBORDINADO ao cerne da Constituição.
Apesar de a meu ver poder existir um erro na Constituição - sobre não estar esclarecida mente explicito não ser permitida uma intervenção de um órgão soberano sobre um processo judicial sobre um cidadão.
José Sócrates processou António Balbino duplamente, como 1º Ministro e como cidadão.
Ao processar como 1º Ministro está a abusar do poder que detém, por conseguinte a não estar de acordo com os artigos da Constituição
Ao processar como cidadão - está a tentar despegar uma coisa que já de si é pragmaticamente duvidosa. DEspegar-se um do outro pelo que já referi.
Seguindo a lógica (hipoteticamente, porque tal desenrolar já está em confronto com a Constituição) do conceito do processo atribuido por Sócrats, em si apregoado de difamatório: uma difamação só o é quando é provada como tal. Sócrates em vez de colmatar uma dúvida instaurada, processa. Em termos morais ou éticos, J. Sócrates deveria ter provado, cirurgicamente, concisamente, abertamente que toda a polémica instaurada por A. Caldeira não passava disso mesmo - de polémica. Sócrates ao contrário, quer provar que polémica = difamação. Como pode ser tal, antes de serem demonstradas provas?
António Caldeira como eu disse noutros comentários, utilizou um sistema aproximado do científico. Pistas que induzem a outras pistas, que por sua vez se tornam numa rede que se transforma num argumento, argumento palpável, relevante.
Um órgão soberano tem mais responsabilidade e maior poder do que um vulgo cidadão. Assim, maior sendo a responsabilidade e poderes de um órgão soberano, maior é a responsabilidade de utilizar correctamente esses mesmos poderes sobre o cidadão, porque, pragmaticamente falando, um cidadão, tem um poder defensivo aquém do poder de um órgão soberano.
A equidade de posição num sistema jurídico - volto a frisar: um sistema jurídico, não crê que é justo, tenta por uma estruturação de leis e direitos ser não injusto, como tal toma precauções através de direitos ou decretos-lei..."
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"...Não sabendo se o havia dito anteriormente, sou uma pessoa com uma certa alergia à política, principalmente quando ela é praticada à moda do sofisma (argumento ou falso raciocínio formulado com o fim de induzir em erro) em que o cerne da mesma é exclujsivamente por assim dizer o seu "invólucro", ou seja, a parte exterior, "a película", a "estética" da retórica; ou seja, a retórica é venerada independente do conteúdo, bailando e cativando as emoções do ouvinte - ou seja, o ouvinte fica, por indução directa às suas emoções, maravilhado, ou anestesiado, ou "drogado" num ópio de contentamento ainda que absurdo.
Contra tudo isto sou contra, e por isso sou uma pessoa extremamente desligada da política tal é a minha revolta perante um "sofisma" (manha retórica).
Sobre outras injustiças paralelas, em 1º caso, são milhões as atrocidades cometidas diariamente, é crassa a desinformação sobre tal, a ambiguidade entranha-se, e o nºe esmagador de casos acaba por fazer esmorecer o mais defensor dos direitos humanos. Falo directamente sobre a minha pessoa. Tento retribuir essa impotência no acto mais diluído do mundo, a acção no quotidiano. Falo, falo e peco por tanto confrontar - no quotidiano, no trabalho - e já fui dispensado várias vezes por tal, por não me Conformar com uma injustiça que se depara perante as minhas singelas fuças - ali, escarrapachadas maquilhadas de ambiguidade.
Como sou desatento perante os média, porque fiquei demasiado intoxicado por tanta notícia tétrica, por tanto mau jornalismo, exluindo alguém amigo que me alerta sobre tal problema, lá estarei com as mimhas armas em apoio.
No caso específico, já tinha escrito um artigo sobre Fernando Charrua, um principiar de contestação, quando me deparo com o caso Caldeira - o que despoletou um real querer impor-me perante uma tão, e tão exacerbada injustiça como demonstração de carácter pela parte do 1º ministro - manobrador máximo do país - em prática.
Pensando que uma contestação sentida não vale enquanto não for posta em prática de alguma forma, diluida ou não, criar-se uma petição sobre o assunto seria a minha forma de tornar possível, fazer-se algo.
Algo, não significa tudo mas significa alguma coisa, alguma coisa significa demonstração de não compactuação. Esse algo, ainda que sem força para mover algo, era condição que achei necessária para tornar congruente a minha real indignação pelas manobras governamentais.
Gostaria de ter sabido, porque nunca tinha feito uma petição, nem sequer sabia como se criava uma tirando o exemplo de outras petições que tinha ficado a par, de uma petição sobre o despedimento dos jornalistas - fica com o meu e-mail que penso ficar aqui registado, e assim que existirem petições contra injustiças que decorram paralelamente e que as constate, avise-me p.f.f.
Sobre porque não essas e porque sim esta, não encaro uma em prol da outra, nem a subtracção de uma pela outra, nem a diminuição de significado de uma pela outra - O que pode acontecer é uma mistura de um fenómeno mediático que trás à baila determinado assunto.
Mas vejamos, se não existir publicidade (e o dito de uma pessoa a outra, é publicidade indirecta - talvez a mais eficaz - e que em escala maior se aplica à multinformação dos blogues) não existe informação! O que pode acontecer de errado em tal fenómeno é as pessoas só relevarem determinado assunto porque "Ele" está na ribalta, associando importância a ribalta.
Mas isso difere do caso aqui exposto. Friso mais uma vez, sou um alienado despegado das notícias e da informação. Sempre que existir uma petição contra injustiças avise-me p.f.f.
Argumentando sobre o comentário seguinte:
Acaso se não possa fazer nada perante as posturas do Governo, estar-se-à perante um despotismo, não uma República Democrática. O sistema Europeu ao qual pertencemos tem por base filosoófica e política a Democracia, a comunicação entre emissor e receptor, vice-versa, cidadão - governo. Chama-se a isto evoluir, saber comunicar e aprender com o processo. Crescer.
Estar dizendo-se que nada se possa fazer e que se deva embelezar o que existe, porque ainda existe, é estar-se dizendo precisamente que a Nação não é nossa, que não é de todos, é deles... Mas deles quem? Do governo, dos políticos? Então e para que servem os direitos? Para que servem os decreto-lei? Para que serve o trabalho dos que lutaram anteriormente? Para que serve a nossa indignação perante o estado dum país de 3º mundo? Porque, nenhum aqui de nós, SABE, o que é realmente viver-se em miséria.
Porque não lutar e assegurar que ela não se instaure na "Nossa" Nação? Porque consentir se tudo temos para crescer? Se ainda existem coisas boas e belas? Porque não lutar por essas que ainda existem e mais, pelas que pereceram no percurso da História? E pelo futuro, porque não lutar pelo futuro das gerações que hão de vir? Porque não lutar-se por nós "egoisticamente" contrariando em vez de compactuando e lamuriando de seguida?..."
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"...Desabafando sobre bipolaridades, o que me apoquenta nisto tudo, é que existe uma tendência para se contestar, no entanto o medo está registado no subconsciente, o que na prática, transforma-se em cinismo ou no vulgo termo "fugir com o rabo à sardinha".
Vai indo a conta gotas o aumento do numero de assinaturas; temo que as pessoas ao depararem-se com um destinatário como o Presidente da República, fiquem inclinadas para o hirto. Vamos lá a ver.
Espero e almejo sinceramente que esta onda de pseudo-fascismo bimbalheiro (sim, porque este além de ser uma imitação barata do outro já estrôncio, é subreptício e tresanda a cobardia).
Pior, temo que as gentes baixem a grimpa como se este fosse realmente um pavor ou uma carantonha medonha, porque fazendo vénias a este, com certeza que mais cedo ou mais tarde ele se transforme no realmente assustador com um abraço duma europa que equilibra dois pratos...
...Sobre a manha de José Sócrates
Sócrates desdobrou-se em três:
- José Sócrates cidadão
- 1º Ministro
- algo num limbo entre os dois
Zé Tomes - O processo foi movido realmente em nome da personalidade cidadão. Porquê?
Zé Gomes - Porque como 1º Ministro não o poderia ter feito...
ZéT - Poderá o cidadão José Sócrates despegar-se de ser 1º Ministro?
ZéG - Pode sim. Pode quando ainda não marcou o ponto no parlamento.
ZéT - Mas e nas horas em que veja o futebol, em que não esteja em viagens, em telefonemas - o que é José Sócrates antes de ser 1º Ministro.
ZéG - Ora bem, eu penso que tecnicamente se estipule que José Sócrates é 1ºMinistro enquanto receba um salário por tal, e no diário tal se torne ambíguo porque não seja só uma questão de marcar ponto e chega às 17:00 e pataniscas de 1º Ministro.
- Julgo e acredito, que talvez em férias, José Sócrates se possa dizer mais cidadão do que ministro.
ZéT - Então, terá sido em tempo de férias que instaurou o processo a Caldeira?
ZéG - Ora não faço a minima ideia. Indo ao cerne da questão na minha opinião José S, 1º Ministro não poderia processar um cidadão por liberdade de expressão ainda que difamatória, estaria em desacordo com a Constituição. Poderia fazê-lo como cidadão, mas fazê-lo como cidadão implica que o 1º Ministro esteja a querer fazer uma coisa que enquanto 1º ministro não o possa fazer, o que implica que Sócrates além de estar a utilizar um provável lapso ou omissão constitucional, está reforçando essa mesma atitude quando recalca o adiamento da prova em prol da movimentação dum processo. Está por assim dizer, a adiar ou criar uma diversão sobre a factualidade das suas habilitações literárias. Ou seja:
Sócrates está a ser portuguesissimamente manhoso, o que para 1º ministro em avaliação, só pode resultar num valente chumbo...
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"...Quando coloquei a petição tentei indagar se existiria alguma pendente partindo de alguma instituição ou figura de peso que pudesse cunhá-la de maior força. Não encontrei.
Estava fresco ainda o caso Fernando Charrua, e pessoalmente por relações directgas com o funcionamento do governo e administração pública, a minha opinião sobre o rumo do país está nitidmante negativa.
O caso Balbino, despoletou-me uma urgente necessidade de se fazer algo, um reagir que não tem existido pela parte do cidadão.
Eu cidadão, estou farto de não agir e viver com receios (medos) de represálias de algo que não saiba bem o quê omnipotente paira sobre as tomadas de posturas de toda a rede social.
Além de farto, não tornar congruentes ou não fundidos o queixume e a prática do contra aquilo que se contesta é algo que tenho vindo a analisar bloquear toda a filosofia de reinvindicação ou análise sobre o que esteja bem ou mal, ou seja, é alimentar-se o perpetuar-se duma injustiça que se instala.
Não por questões de publicidade, mas por uma necessidade de agir pelos meios próximos, eu como José Pedro Gomes, vulgar cidadão penso que a forma como deverá estar elaborada uma petição sobre este contexto (primeira) não deverá ser a habitual forma adornada de pomposidades e barrocos diligentes, mas uma directa, não deixando de demonstrar respeito, forma associável ao comum dos cidadãos.
Toda a questão está intrínseca a uma veneração cega, sem questionar, dogmática e recheada de sofismas.
A utilização de diligências está quase fundida na mentalidade do portuguÊs, socialmente, culturalmente, diplomaticamente. Excessivamente e gratuitamente, ao ponto da forma e do conteúdo se separarem um do outro.
Se a carta não está bem escrita, ou utiliza alguns termos algo "incomuns" como estremecimento, ora daí pode provir deficiências já do escritor, eu, ou não obstante tal disfunção literária, o cunho pessoal de alguém, não um autómato com uma linguagem de salamaleques e venerações, ou a frequência de em tempo real se estar com receio de ou por omissão de, ou por cálculo para ou para não ofender ou para não isto e aquilo e mais outro, mas, sim e genuinamente ser uma expressão que utiliza metáforas que tem um corpo individual - o cerne do que está a ser atentado aquando do processo movido por J. Sócrates.
Sobre a publicidade, tudo o que possa aumentar a exposição da petição a um maior nº de pessoas será a minha pretensão máxima.
Adquirir o maior numero de assinaturas para mostrar ao sr. Pres. da República, que há, há reinvindicação e há verbo para tal é o meu maior objectivo no contexto da criação da petição.
Preciso de saber se ainda existe algum poder de coesão e emancipação do portuguÊs, que já dificuldade tenho em me sentir, porque tais propriedades são a única força a meu ver, passiva de mudar o que está descaradamente a ser feito.
Tenho por esperança que o típico egoísmo português, a inércia e a falta de coesão, dêem lugvar numa petição destinada ao Presiddente da Repúblcca, a uma voz de querer mudar, de não aceitar e de não estar em conformismo.
Por esta linha de pensamento, o inscrever-se um nome em assinatura, endereçada ao órgão soberano máximo, a não compactuação ou a demonstração de não satisfação para com, são a meu ver, símbolos de coragem e emancipação e são de teor potencialmente esperançoso.
Espero que a existência da petição que criei não seja associada a uma quimera pelas audiências. Ela tenta em seu esqueleto, ser uma incisão limpa e directa, pretende mostrar ao Sr. Pres., por argumentação, que não é possível aceitar-se uma acção tão ridícula como perigosa da parte do actual 1º ministro portugues. Que a Constituição, cerne estrutural da aplicação da filosofia democrática, não seja infringida, pela acima de todo congruência e liberdade..."
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artigo de divulgação de petição no Pasquim do Povo
segue-se - A RAZÃO DE TER CRIADO A PETIÇÃO 2
José Pedro Caldeira Lima Gomes - Zé Tomes
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